por Rafaela Pinheiro

O jogo Fluminense x Vasco deste domingo, que vai marcar a reabertura do Maracanã para os clubes, tem um novo impasse: depois da polêmica tentativa de proibir bandeiras com bambus e instrumentos musicais no estádio, agora o posicionamento das torcidas virou um entrave para a realização da partida. A partir de agora os tricolores entrarão no Maracanã pelo lado da Uerj, acesso que era dos cruz-maltinos antes da reforma no estádio.
Na noite desta terça-feira, em uma reunião, foi sugerida uma exceção ao contrato assinado entre o Flu e o Consórcio Maracanã S.A, que destinou aos torcedores do clube o lado direito das cabines de imprensa. Porém, o presidente do clube, Peter Siemsen se mostrou irredutível ao pedido da federação. Alegando prejuízo aos sócios-torcedores e até financeiro ao clube, o presidente do Fluminense, descartou a inversão de lados da torcida.
A troca provocou muita discussão, inclusive fazendo a Federação de Futebol do Rio de Janeiro (Ferj) cogitar a suspensão da venda de ingressos já nesta quarta-feira. O presidente do Vasco, Roberto Dinamite, entrou em contato com representantes tricolores, mas não obteve sucesso.
Além desse impasse, outro problema surgiu. 
Torcedores de ambos os times reclamaram da falta de organização na venda dos ingressos para o próximo jogo. A venda está sendo feita apenas pela internet e os ingressos disponíveis são apenas dos setores norte e sul, o que gerou uma certa complicação para os torcedores. Além disso, os ingressos da arquibancada estão sendo vendidos por 60 reais a inteira, preço que muitos acharam injusto.

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