por Rafaela Pinheiro


Depois da passeata de segunda-feira, aconteceu, ontem, no centro do Rio, uma outra passeata contra o aumento das tarifas dos ônibus. A passeata, que se iniciou na Igreja da Candelária, se manteve pacífica até as 20:30. Porém, por volta dessa hora, os manifestantes se sentaram no cruzamento da Av. Rio Branco com a Av. Presidente Vargas, parando o trânsito.
Depois do Batalhão de Choque dispersar os manifestantes, a confusão foi iniciada por um grupo de 20 manifestantes que estavam usando máscaras, casacos pretos e bandeiras vermelhas.
Durante o protesto, a tropa de choque da polícia militar utilizou bombas de efeito moral para dispersar o grupo. Em resposta as bombas, os manifestantes jogaram flores nos agentes.

Os manifestantes também atearam fogo em papéis, entulho e em pilhas de lixo que estavam nas calçadas. Pedras foram jogadas em janelas de bancos, estabelecimentos comerciais e de pontos de ônibus. Um policial civil que estava em frente a Delegacia de Proteção a Criança e ao Adolescente (DPCA), que fica próxima a Central do Brasil, foi atacado por manifestantes, que tacaram pedras e coquetel molotov. Felizmente, ele conseguiu se desvencilhar e não foi ferido.
Pouco antes das 21h, a Avenida Presidente Vargas foi interditada nos dois sentidos, na altura da Avenida Rio Branco, e para segurarem os manifestantes, o batalhão de choque utilizou novamente bombas de efeito moral e balas de borracha. Várias pessoas foram atingidas por balas de borracha, entre elas um estudante e 7 repórteres da Folha de São Paulo. Nós só esperamos que toda essa manifestação e violência dê algum resultado para a cidade e para os moradores da nossa cidade.

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