Tinha que ser sofrido. E assim foi. Num jogo emocionante e dramático, o Flamengo bateu o Náutico por 2 a 1.
O Fla, empurrado pelos 34 mil torcedores que foram ao Maracanã, tomou a inicativa do jogo, tentando furar o ferrolho do time adversário, cuja marcação era feita com todos os jogadores atrás da linha da bola, quando não estavam atrás da linha que divide o campo.
Com a posse de bola e domínio das ações de meio-campo, o Fla dominava o jogo. Entretanto, esbarrava na falta de entrosamento e criativiodade de seu meio-campo, que errava passes em sequência. Ao Naútico, restava se defender e atacar com velocidade.
A equipe do Timbu, contra-atacava com extrema rapidez e perigo, ajudada é claro, pela zaga rubro-negra. E assim, o time visitante abriu o marcador. Felipe, atacante que infernizou a zaga do Mengo e é incrivelmente parecido com o Yan, ex-jogador do Vasco e do próprio Fla, driblou com extrema e absurda facilidade Ronaldo Angelim e chutou mal. Mas contou com a contribuição de Cristian, que ao tentar cortar, jogou contra o próprio patrimônio.
O time do Fla se abateu, mas empurrado pela torcida conseguiu o empate. Juan cobrou falta(expediente usado pelo faltoso e violento time do Timbu para parar o adversário), e Fábio Luciano subiu sozinho e cabeceou para o gol.
O gol deu ânimo ao time e a torcida. Contudo, o sufoco que o Fla deu no Náutico demorou dez minutos após o gol para acontecer. Antes do término da primeira etapa, o Fla cresceu e pressionou o time visitante, obrigando o goleiro Eduardo a realizar difíceis intervenções. O arqueiro garantiu que o primeiro tempo acabasse empatado ao defender chutes de Íbson e Cristian e ao contar com a sorte em lances onde no mesmo lance, Cristian acertou o travessão e Íbson no rebote, livre na pequena área, testou para fora.
TIME VOLTA MAL PARA O SEGUNDO TEMPO.
O Fla voltou mal para a segunda etapa, tendo dificuldades de articular jogadas que pudessem oferecer perigo, esfriando a torcida rubro-negra. A qual voltou a se animar com a entrada de Maxi Biancucchi, jogador responsável pela subida de produção da equipe.
O Náutico abdicou de atacar, "chamando" o time do Fla e continuou distribuindo pontapés. O Mengo, na base do coração e da vontade, subiu de produção e passou a oferecer perigo ao Timbu.
Após desperdiçar algumas oportunidades e ficar em vantagem numérica, após expulsão do lateral-direito Deleu, o Fla partiu para o "abafa" e aos 42 minutos chegou ao gol da vitória. Roger lançou espetacularmente Léo Moura, que invadiu a área e chutou cruzado, vencendo o goleiro Eduardo.
O Fla, então tocou a bola e administrou o resultado de suma importância. Uma vitória com a cara do Flamengo, no coração e com o apoio e força de sua torcida.
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