A ''boa'' crise de Ricardo Teixeira




Desde 1989 no cargo de supremo chefe do futebol brasileiro, Ricardo Teixeira talvez nunca tenha passado por um momento como esse. Um momento, digamos um pouco ambíguo. Porque sobram polêmicas e a imprensa, como um todo, parece estar toda contrária a sua atuação como presidente da CBF. Porém, ele segue com apoio de alguns seguimentos que o fazem se sentir cada vez mais forte.

A nova polêmica começou quando a CBF reconheceu o Flamengo como Hexacampeão, algo que Teixeira declarava ser impossível legalmente. E parece que ele tinha razão, já que a 2ª Vara da Justiça Federal mandou a CBF retirar o título rubro-negro. Porém, o reconhecimento do Hexa nada tinha haver com ser refeita a justiça, ou como disse Teixeira ''uma passada a limpo no futebol''.

O caráter político logo apareceu nos dias seguintes, em que os clubes do Rio e o Corinthians romperam com o Clube do 13, presidido por Fábio Koff, que faz uma leve , porém alguma oposição a aquele que se julga dono do futebol brasileiro. Tudo porque esse ano foi quebrado o monopólio de uma emissora de TV, que dá apoio a CBF, por outra emissora que pagaria mais aos clubes pela transmissão do campeonato brasileiro.

A cota de TV é negociada pelo Clube dos 13, algo que desagrada muito a Ricardo Teixeira. Com essa grande instituição de comunicação insatisfeita, Teixeira usou do prestígio dela, principalmente com os clubes cariocas, para impor suas ordens e ainda se deu ao luxo de dar um ''presentinho rubro-negro''. Nas outras emissoras chovem críticas a Teixeira e ao seu autoritarismo, mas com o apoio das duas maiores torcidas do Brasil e de sua maior emissora, parece que o mandatário da CBF terá mais 20 anos pela frente.


Por Pedro Logato

1 comentários:

Unknown disse...

MENGAO RUMO AO HEPTA!!!!

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