Nesta semana, dois clubes de futebol carioca passaram por situações semelhantes. Botofogo e Fluminense tiveram mudanças de comando técnico. O Tricolor que já havia perdido Muricy após após o Fla-Flu, teve uma semana de muitas negativas: Adilson Batista, Cuca, Felipão, Renato Gaúcho, Levir Cupi e até Gilson Kleyna, da Ponte preta, recusaram o Flu. A imagem do clube, que já estava arranhada, após críticas que Muricy fez sobre a estrutura do clube, ficou ainda pior com essas recusas de técnicos até do segundo escalão brasileiro.
O Botafogo, que demitiu Joel Santana, colocando agora este junto de Abel Braga como favorito para assumir o Flu, agiu mais rapidamente e contratou Caio Junior para a função. Esses episódios mostram uma clara diferença entre as diretorias de Fluminense e Botafogo, o Fluminense, mesmo com rios de dinheiro, continua pagando mico com erros de estratégia e informações desencontradas sobre técnicos manchando a sua moral. Enquanto o Botafogo, com poucos investimentos e sua política pé no chão, age mais rápido e contrata um treinador na sua realidade, sem se expor e passar as vergonhas de seu rival.
Apesar de a saída de Muricy ter merecido críticas também ao técnico paulista, o caso mostra que realmente a diretoria do Flu precisa melhorar sua assessoria de imprensa e não deixar vazar tantas informações, erros primários que até a última diretoria, que triplicou a dívida do clube, não faria.
Por Mariana Aimée
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