Êxodo invertido do futebol

Atualmente o futebol tem se assemelhado bastante com a parábola do filho pródigo: muitos dos jogadores que se tornaram ídolos aqui e construíram carreira na Europa estão retornando para a sua terra natal, devido a "N" fatores.

Alguns como Robinho, Vagner Love e Adriano retornaram pelo fato de, com o passar do tempo terem perdido ritmo de jogo, o que desagrada os torcedores e dirigentes de seus times. Emprestados, voltam para o Brasil, tem um grande desempenho, e logo, retornam para os times europeus no qual jogavam.

Diferente desses, Juninho Pernambucano, que se consagrou como ídolo da torcida vascaína, resolveu voltar para encerrar a carreira no time que tem grande admiração e que conseguiu conquistar alguns títulos importantes.

Além dos motivos futebolísticos, o fator econômico influencia, e muito, nesse retorno. Com a crise econômica que assolou a Europa, tornou-se muito difícil manter um jogador que vem tendo baixo rendimento nos clubes.

O grande barato deste retorno é a presença de grandes nomes nos campos brasileiros, afinal, o jogador deixa de ser craque na Europa, mas sempre é craque aqui no Brasil. Além disso, o retorno desses jogadores é excelente para o marketing dos times no qual eles jogam.

Enfim, esse processo de êxodo invertido é algo que não acabará nem tão cedo, mas teve uma grande explosão nos últimos cinco anos. Independente dos motivos, esses jogadores voltaram, mas de um jeito ou de outro, não foi pra ficar.
Por Andressa Cabral

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