Nos Braços do Clube e da Torcida


O Quadro Passando a Bola de hoje vai falar de uma pessoa, que é tudo que anda em falta no futebol atual : IDOLO. Esse jogador poderia ter sido apenas mais um carrasco de um time brasileiro em um competição internacional, que teve uma passagem sem brilho no Brasil. Não sejamos injustos ao dizer que sua passagem no Vasco foi ruim, mas hoje é impossivel não pensar em Conca e lembrar das três cores que traduzem tradição.

O argentino que completa hoje na partida decisiva diante do Argentino Juniores, 200 jogos, não precisará de uma boa atuação e nem mesmo que o Tricolor garanta a difícil classificação para as Oitavas de Finais, para ter uma noite de glória. Pois ele e a torcida tricolor já sabem, Conca é ídolo.

É idolo porque sempre jogou com raça e habilidade, sendo na Libertadores de 2008 ou na péssima campanha que quase levou o clube ao rebaixamento em 2009. É idolo porque jogou os 38 jogos do Campeonato Brasileiro de 2010, mesmo tendo uma lesão no joelho na parte final do Torneio, e foi o grande nome do Flu na conquista. É idolo porque nunca tirou o pé em divididas, nunca ficou muito tempo no departamento médico, diferente de outras estrelas do clube. É idolo, porque tem o respeito e admiração dos torcedores adversários que adorariam em tempos atuais, ter um jogador com tanta identificação com o clube, como Conca tem com o Fluminense.

Amanhã, ao completar 200 jogos, Conca estará há apenas 11 de Romerito, estrangeiro com maior número de partidas na história do clube das Laranjeiras. Os dois estão no hall dos maiores ídolos da história de um Clube que vem se reenguendo aos poucos,com conquistas e vitórias, e mesmo com algumas derrotas, tem em Conca algo que o torcedor do Flu já não via há algumas décadas.

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