Você sabe quem foi Robert Nesta? Realmente, com o nome original fica difícil de saber que o cara que iremos falar hoje no quadro cultura e arte ficou conhecido como um grande cantor, guitarrista e compositor jamaicano. Falaremos hoje de Bob Marley.
Após ter uma juventude difícil, marcada por bullyings e preconceitos, Marley se sentiu estimulado a criar baseado nos problemas sociais que sempre o rodeou.
Começou a sua carreira na década de 60 no grupo The Wailers, junto com Peter Tosh e Bunny Wailer. Após ambos saírem do grupo para seguirem carreira solo, Marley seguiu sozinho até estourar em 1975, com a música No woman, no cry, regravada por Gilberto Gil.
Bob Marley ficou conhecido como o Charles Wesley do Rastafari, devido a maneira como ele divulgava a religião nas suas músicas, assim como o músico citado anteriormente. Graças a ele, o Rastafari passou a ser conhecido internacionalmente por causas das letras que passavam mensagens de paz a humanidade. Marley era grande apoiador da maconha, só que esta não era vista como consenso dentro da sua religião. Algumas músicas suas também falavam do uso da erva. A própria capa do seu disco de 1973, Catch a fire, o mostra fumando um cigarro de maconha. Por causa de um cigarro, Marley foi preso na Inglaterra em 1976, no auge e ao mesmo tempo já quase no fim de sua carreira.
Em 1977, Marley descobriu acidentalmente que estava com uma espécie de câncer de pele, devido a uma inflamação embaixo de sua unha do pé, que adquiriu jogando futebol. Foi aconselhado a ele que seu dedo fosse amputado, mas a religião Rastafari dizia que o corpo era um templo sagrado e nenhuma parte do corpo dos seus seguidores deveria ser cortada, seja um dedo ou uma parte de suas tranças. No mesmo ano, converteu-se ao cristianismo para que pudesse se tratar, mas sua situação já era grave. Nesse período o câncer tinha se espalhado pelo seu corpo, atingindo o cérebro, estômago e pulmões. Teve que interromper uma série de shows agendados por um agravamento da doença. Já numa fase bem crítica, o músico foi para Munique se tratar, sem resultados. Em sua fase final, resolveu voltar para a Jamaica, mas teve uma crise no voo e teve que ser internado nos eua. Morreu em Miami em 11 de maio de 1981 aos 36 anos e foi enterrado na sua terra natal, junto a sua guitarra.
O quadro de hoje não serviu apenas para fazer uma singela homenagem ao músico, que completa 30 anos de morte amanhã, mas para mostrar o legado que ele nos deixou, seja ele religioso, seja ele musical.
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