Um dos movimentos mais sólidos e contestadores da história da música com certeza é o punk rock. Isto se deve principalmente pelo fato de não ter sido somente um movimento musical, mas também por ser um movimento cultural de grande força.
Com uma ideologia completamente pós-moderna, o punk pode ser considerado o maior exemplo de contra-cultura da década de 70. Suas idéias eram anarquistas, niilistas e revolucionárias, conquistando assim grande parte dos jovens da época, que no caso estavam sedentos por uma liberdade de expressão.
As músicas do movimento refletem bem esses ideais. Com arranjos simples, normalmente três ou quatro power acordes, um compasso bastante rápido e letras extremamente agressivas, as canções se tornaram a maior forma de expressão e divulgação das críticas políticas e sociais.
Mas falar de punk rock sem citar as principais bandas é meio difícil. Na década de 60 já era possível encontrar bandas que faziam algo bem próximo do punk, como o The Stooges, MC5 e o Velvet Underground (esta inclusive teve uma parceria com Andy Warhol). Mas foi na década de 70 que o movimento estourou mesmo. Primeiramente nos Estados Unidos, através dos Ramones, Talking Heads, Dead Kennedys, entre outros, e logo depois na Inglaterra, principalmente com os Sex Pistols e o The Clash. Algumas bandas no Brasil também tiveram bastante influência do punk rock. Foi o caso do Aborto Elétrico, Cólera e Garotos podres. Entretanto o movimento não foi tão forte quanto em outros lugares.
Se você adora o assunto ou pelo menos se interessou e quer conhecer um pouco mais, uma boa dica é a exposição “I am a cliché: ecos da estética punk” que fica em cartaz até o dia 02 de outubro no Centro Cultural Banco do Brasil. A mostra reúne fotografias, instalações e banners sobre as várias fases do movimento punk. Simplesmente imperdível.
Por Gabriel Manes
1 comentários:
É isso tudo é verdade.E a midia também tem confundindo punk com rockeiro.Eles não percebem que os punks lutam pela liberdade,igualdade e etc...
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