Imagine uma música relaxante, capaz de transportar para um aconchegante por-do-sol de uma tarde de verão. Então, é exatamente esse o efeito das canções do músico americano Chazwick Bundick, mais conhecido pelo peseudônimo artístico de Toro Y Moi. O jovem artista de 24 anos é um dos expoentes de uma geração de músicos e produtores talentosos, filhos da geração Y, que começaram a fazer música dentro de casa, na frente da tela dos computadores, e souberam estabelecer uma bela conexão da música eletrônica moderna com a nostalgia pelos anos 80 e 70, de uma forma bem orgânica.
Apresentando ao público belos trabalhos independentes, Toro Y Moi já lançou dois álbuns: Causers of This, de 2010 e Underneath The Pine, deste ano, que fazem jus aos elogios que vem recebendo por boa parte da mídia especializada e do público indie. Devido ao sucesso, Bundick vem sido considerado o pioneiro e embaixador da chamada “Chillwave”, um tímido e ainda modesto movimento musical nascido numa época que diz muito sobre suas características, no verão de 2010.
Conhecer a este novo gênero é importantíssimo para entender as diretrizes da música do Toro Y Moi. Deixando as guitarras do indie rock um pouco de lado e abraçando teclados antigos e sintetizadores, a chillwave, é feita para relaxar. Um crítico do New York Times classificou as bandas do recém-nascido gênero como “artistas solo ou pequenas bandas, geralmente com laptops como instrumento principal. É a música da recessão: barata e dançante.”. E é por aí mesmo. A chillwave é perfeita para relaxar de dia e dançar à noite.
Conhecer a este novo gênero é importantíssimo para entender as diretrizes da música do Toro Y Moi. Deixando as guitarras do indie rock um pouco de lado e abraçando teclados antigos e sintetizadores, a chillwave, é feita para relaxar. Um crítico do New York Times classificou as bandas do recém-nascido gênero como “artistas solo ou pequenas bandas, geralmente com laptops como instrumento principal. É a música da recessão: barata e dançante.”. E é por aí mesmo. A chillwave é perfeita para relaxar de dia e dançar à noite.
Um dos maiores trunfos do Toro Y Moi é que muitas de suas canções misturam elementos de diversas vertentes musicais. Linhas de baixo provenientes do funk music, vocalizações das mais psicodélicas, experimentalismo no uso de sampleres, batidas que remetem aos primórdios do hip hop, um violão aqui, uma guitarra acolá ... e mais camadas e camadas de teclados. O resultado é um som com uma atmosfera ensolarada e bem gostoso de se ouvir.
Toda essa miscelânia de sonoridades prova que o Chazwick consegue conciliar muito bem suas variadas influências, com a inteligência de quem sabe que para criar algo novo é preciso voltar os ouvidos para o passado. Num momento em que a música pop se mostra cada vez mais perdida dentro de suas mesmices é ótimo ver que ainda existem artistas com uma veia criativa tão pulsante. Pop e experimentalismo podem andar de mãos dadas sim, desde que se tenham as ferramentas necessárias para fazer isso! Então, que o verão do Toro Y Moi dure por muito, muito tempo.
por João Vitor Figueira
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