No próximo domingo, o ataque terrorista às torres gêmeas dosEstados Unidos completa 10 anos. O atentado foi mais que um marco da histórianorte-americana, mudou todas as relações internacionais. Os países passaram aconviver com um medo permanente, já que a maior potência capitalista mostrousua vulnerabilidade.
Depois dos ataques, os Estados Unidosderam início às guerras para acabar com o terrorismo: invadiram o Iraquee o Afeganistão, o que resultou em uma contradição, afinal, cerca de 6 milsoldados morreram, o dobro do número de vítimas do atentado. Sem contar com asmortes dos civis... Para completar, os gastos superaram 3 trilhões de dólares,o que sem dúvidas ajudou o país a embarcar em uma crise econômica. Se osterroristas não conseguiram debilitar completamente os Estados Unidos, elespróprios estão cumprindo essa função.
Não se pode atribuir esses atendados a grupos isolados, nãopodemos nos esquecer de que em alguns casos, os terroristas contaram com apoiolocal. É claro, que nem todos os árabes são terroristas, mas devemos questionaro que leva ao seu surgimento. Será que o ocidente, de certa forma, nãomenosprezou a cultura local?
Em maio deste ano, essa história teve um novo capítulo... Umaforça especial norte-americana conseguiu matar o suposto mandante do ataque,Osama Bin Laden. Mas esse não é o fim, a luta contra o terrorismo continua e asconsequências desses conflitos não desaparecerão como os escombros do WorldTrade Center. Resta nos questionar: será que foram válidas todas as mortes emilhares de famílias destruídas por algo que sequer sabemos se realmente teráum fim?
Por Paloma Quintão
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