Por Vitor Gilard
No último dia 9, o prefeito do Rio, Eduardo Paes, anunciou uma polêmica medida para tentar solucionar o problema do lixo espalhado pelas ruas da cidade: a partir de julho, quem for flagrado descartando lixo de forma irregular, pagará multa de, no mínimo, 157 reais. Pelo menos 500 fiscais serão mobilizados pela prefeitura.
A ação começará na região do centro da cidade, indo, posteriormente, para a zona sul e também para grandes centros comerciais do subúrbio e da zona oeste.
A medida, claro, levantou o debate popular acerca de sua própria cultura. Afinal de contas, se as pessoas respeitassem a cidade onde moram, cujo principal apelido é 'cidade maravilhosa', essa lei não atingiria ninguém. Muito se fala, também, sobre a falta da quantidade de lixeira nas ruas, outro argumento já desarmado pela prefeitura, uma vez que o número de lixeiras será aumentado e replanejado para uma melhor captação de lixo.
É verdade que é difícil e trabalhoso uma lei mudar uma cultura que há muito tempo suja as duas do Rio de Janeiro, mas, a exemplo da Lei Seca, espera-se que a chamada Lei do Lixo surta efeito e não apenas limpe as ruas de nossa cidade, mas também a mente de quem a suja.
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