TUDO IGUAL NO CLÁSSICO CARIOCA.

FLAMENGO E VASCO EMPATAM POR 1X1.

Numa partida muito disputada, onde a vontade foi a maior característica do jogo, Flamengo e Vasco fizeram um clássico de certo modo emocionante, pois até o minuto final, houve lance de perigo.
O Fla com seu meio-campo marcador, tentou encurralar o Vasco no campo de defesa. Em compensação, o Vasco bloqueava as subidas dos laterais rubro-negros. E como não poderia deixar de ser, o clássico também teve lances polêmicos. Aos 3 minutos, Jorge Luiz cortou com a mão escanteio cobrado por Juan, o juiz Marcelo de Lima Henrique ignorou. Assim como a penalidade cometida por Juan em Wágenr Diniz aos 37.
Aos 8 minutos, Renato Augusto sentiu contusão na coxa e deixou o gramado, sendo substuído por Paulo Sérgio. O atacante também se lesionou, e saiu 10 minutos após ter entrado em campo.
O Vasco que nada tinha com isso, aproveitou para abrir o placar. Aos 10 miutos após escanteio da esquerda, a zaga rubro-negra falhou, ninguém subiu e o goleiro Bruno também se equivocou. Pois saiu mal do gol. O atacante Leandro Amaral só teve o trabalho de cabecear para o fundo da rede.
O Fla se desorganizou, sobretudo com as saídas de Renato Augusto e Paulo Sérgio. Com seus laterais bem marcados, o Mengo só atacava através de lançamentos que na maioria das vezes, não resultavam em perigo à meta cruzmaltina.
O tima da Colina não aproveitou a irregularidade rubro-negra e recuou excessivamente. Na base da vontade o Fla passou a importunar o goleiro Sílvio Luiz. Primeiro em cobrança de tiro indireto e depois em chute perigoso de Cristian.
No fim da primeira etapa, o Vasco voltou a pressionar e teve por duas vezes, a chance de aumentar o marcador. Conca e Perdigão esbarraram em duas belas defesas de Bruno. Então, no "apagar das luzes", aos 47 minutos, Fábio Luciano "deu um balão" para área. Obina ganhou a disputa com três adversários e a bola sobrou para Léo Moura, livre empatar a partida.
BRUNO SE TRANSFORMA EM HERÓI.
O Vasco voltou bem para a segunda etapa, sem sentir o peso do gol sofrido no fim do primeiro tempo. O Fla continuava tentando através de lançamentos longos. Mesmo com seus laterais apoiado mais, a equipe errava na construção de jogadas ofensivas.
O time cruzmaltino buscava o gol de forma mais organizada. Aos 2 minutos, Conca recebeu de Léo Moura, o lateral tentou cortar e deu o passe para o rival, o argentino arriscou de fora da área, obrigando Bruno a mandar a escanteio.
O Bacalhau continuava melhor e Perdigão quase desempatou. A zaga do Mengo cortou mal e de primeira o volante emendou, a bola quicou e Bruno numa defesa espetacular, mandou a escanteio.
O jogo caiu de produção, no que diz respeito a chances de gol criadas. Pois em nenhum momento faltou luta e garra aos jogadores de ambos os times. A partida voltou a ganhar em emoção a partir dos 30 minutos.
Aos 32, Conca, o melhor jogador vascaíno em campo que deitou e rolou pra cima de Rômulo, cobrou falta da esqueda e Bruno espalmou. Aos 36 foi a vez do Fla assutar. Obina, um verdadeiro guerreiro, pois lutou o jogo inteiro, na maioria das vezes contra mais de um adversário, chutou de fora da área. Sílvio Luiz mandou a escanteio.
O Vasco partiu para cima e quase marcou o gol da vitória. Aos 40 minutos Leandro Amaral dividiu com Bruno, a bola foi para fora. Aos 44, Conca cruzou para Rubéns Júnior cabecaear para fora.
E o último lance do jogo foi o mais inusitado. Aos 47, Leandro Amaral invadiu a grande área e chutou cruzado para a defesa de Bruno que espalmou para o meio da área. No rebote, Wágner Diniz chutou em cima de Alan Kardec que impediu o gol da vitória.
E o goleiro Bruno conseguiu se redimir da falha do primeiro gol e se transformou numa figura de destaque do jogo, pois impediu com belas defesas o gol vascaíno.
No fim, a igualdade no placar foi melhor para o time da Gávea. Pois quem teve mais chances de gols foi a equipe de São Januário. Com o resultado o Fla ganhou uma posição, agora ocupa o 13º lugar, com 33 pontos. Já o Vasco foi a 40 pontos e terminou a rodada na mesma colocação que iniciou o domingo, no 6º lugar.

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