Num clássico bem disputado e movimentado, o Flamengo venceu o Vasco por 2x1 e irá disputar a final da Taça Guanabara contra o Botafogo que bateu o Fluminense por 2x0 no sábado. A final será domingo, tendo como palco o Maracanã.
As escalações das duas equipes foram mantidas em sigilo pelos dois técnicos. E nesse quesito o vencedor foi o treinador vascaíno Alfredo Sampaio que enganou até mesmo a equipe da Suderj, que anunciou pelo placar eletrônico as escalações de Wágner Diniz - a torcida vascaína até comemorou e Beto. Os dois não jogaram. Em seus lugares entraram Rodrigo - visivelmente nervoso - e Amaral que foi vaiado ao ceder lugar a Andrade.
O início do primeiro tempo foi equilibrado, com leve vantagem para o Fla, que levava mais perigo em jogadas pelos flancos. Uma com Diego Tardelli que obrigou Tiago a sair em seus pés e rebater a bola para escanteio. E outra com Souza, que completou na trave cruzamento da direita. O Vasco respondia em bolas paradas. Calisto cobrou falta no canto direito de Bruno, que teve trabalho para colocar a córner. No escanteio o arqueiro rubro-negro saiu mal. A bola sobrou para Edmundo que não conseguiu o domínio.
Mas quem abriu o placar foi o Vasco. Em rápido contra-ataque, iniciado pelo estreante Edmundo, Allan Kardec recebeu na entrada da área, livrou-se da marcação e acertou um belo chute no ângulo esquerdo de Bruno, que apenas assistiu o inapelável chute do atacante cruzmaltino.
O Vasco cresceu no jogo e chegou a ter duas oprtunidades de ampliar o placar. Na melhor delas, Alex Teixeira pedalou para cima de Fábio Luciano e chutou rasteiro no canto direito de Bruno que efetuou a defesa.
E quando era melhor na partida, o Vasco foi castigado com o gol de empate. Juan cobrou falta sofrida por Íbson na cabeça de Fábio Luciano - quase na pequena área - empatar o clássico.
EDMUNDO PERDE PÊNALTI E FLA VIRA O PLACAR
O Flamengou voltou para a segunda etapa com Marcinho no lugar de Diego Tardelli, que a exemplo da estréia do Mengo na Libertadores, não jogou bem.
O segundo tempo começou eletrizante. O meia Morais - que com a chegada de Edmundo passou a jogar com a camisa 98, em alusão ao ano da conquista vascaína na Copa Libertadores - foi derrubado dentro da área por Íbson. Penalidade bem marcada pelo árbitro Gutemberg de Paula Fonseca.
Enquanto a torcida vascaína gritava: "Ah! É Edmundo", a torcida rubro-negra cantava que Bruno era o melhor goleiro do Brasil. Aos cinco minutos, Edmundo cobrou a penalidade máxima no canto direito de Bruno que defendeu a cobrança para delírio da massa rubro-negra, que após idolatrar seu arqueiro, ironizou o atacante vascaíno cantando a mesma música da torcida adversária.
E o Fla cresceu e passou a dominar o jogo, criando chances de gol com Juan, que em bela jogada individual chutou cruzado rente a trave esquerda de Tiago e Íbson que de fora da área obrigou Tiago a executar bela e arrojada defesa.
A pressão rubro-negra surtiu efeito aos 34 minutos da etapa final, novamente em bola parada. O gol da vitória nasceu do escanteio da direita em que Ronaldo Angelim numa cabeçada em que antes de entrar no canto direito de Tiago, a bola beijou caprichosamente a trave esquerda.
O Fla ainda desperdiçou contra-ataques. Num deles, Cristian que entrou no lugar de Jônatas, emendou dentro da área para grande defesa de Tiago.
O Vasco ameaçava apenas em bolas alçadas na área, fruto de faltas nas redondezas do gol de Bruno. E no fim da partida, Calisto chutou cruzado para fora a chance do empate cruzmaltino.
Final da partida, a torcida rubro-negra comemorou a classificação para a final e mais uma vitória sobre o Vasco dançando o funk "créu". Uma informação feliz sobre a torcida rubro-negra. A exemplo de domingo passado, no Fla-Flu, as duas maiores torcidas organizadas rubro-negras que viviam as turras e brigavam entre si, uniram-se e celebraram tal fato.
0 comentários:
Postar um comentário