“Era uma vez, uma bela menininha que vivia em um povoado muito distante. Esta menina gostava muito de sua avó e resolveu um dia levar alguns docinhos para ela comerem juntas...”
E assim começa uma das histórias mais conhecidas mundialmente, uma história milenar passada de geração em geração para ninar crianças de todo o mundo. Mas essa ela não termina por aqui, ainda tem a parte do lobo que quer comer a linda menininha. No Etcrítica de hoje vamos falar do filme de Catherine Hardwicke, A Garota da Capa Vermelha. Que já em português, deixa brecha para sabermos que não se trata apenas de um conto de fadas.
A mesma diretora da Saga Crepúsculo comandou este thriller, dando a ingênua garotinha dos contos um perfil mais corajoso e esperto. Amanda Seyfried é Valerie, a garota da capa, que prestes a se casar com um rapaz que ela não ama, tenta armar um plano de fuga com seu amor de criança, mas é impedida pela obsessão de um lobisomem que vem matando as pessoas de seu povoado.
O filme, que tenta levar o tom de suspense até o final, confunde o espectador que tenta descobrir antes do tempo quem seria o lobo. De fato é mostrada uma interpretação nova do conto, uma versão para adultos (ou melhor... adolescentes), já que a promessa de sensualidade, traição, mortes e tudo mais que dá tempero a uma história, não é bem explorada ou aprofundada.
O filme que conta com a participação de Gary Oldman, também traz o principiante Max Irons, filho do consagrado Jeremy Irons, que fica na média quanto a sua atuação, mas que tem tudo para se tornar mais um queridinho de Hollywood.
É parece que essa fórmula sombria, mas nem tanto, que vem se repetindo nos cinemas deu certo mesmo apenas para o Crepúsculo e todos os seus filmes, já que A Garota da Capa Vermelha está fora dos destaques das bilheterias americanas.
Mariana Aimée.
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